domingo, 3 de julho de 2011

O amigo do CEA





Tenho muito orgulho de dizer que o primeiro voo da minha vida foi num avião projetado e contruido pelo Cláudio Barros, o Curumim. 


Por: Fabrício Valente


Uma vez escreví na minha dissertação de mestrado a epígrafe:

"Nosso maior desejo na vida é encontrar alguém que nos faça fazer o melhor que pudermos. (Ralph Waldo Emerson)"

Naquele momento me referia ao querido prof. Cláudio e a todos os amigos do CEA. A vida dele foi cheia de realizações e conquistas, mas não somente pare ele, e sim para todos que tiveram a HONRA de aprender e conviver com ele. Infelizmente tive menos contato com ele do que realmente gostaria, pois o Cláudio é o tipo de pessoa, que quanto mais o conhecemos, mais o admiramos e mais queremos ser como ele. Com certeza a passagem dele aqui na terra jamais será esquecida e o legado que ele deixou está em ótimas mãos, pois antes de se juntar à DEUS ele formou uma legião de amigos que terá a difícil missão de dar continuidade à sua brilhante obra.

Por: Luiz Augusto Tavares Vargas, o Parada

É com muita tristeza que escrevo sobre a perda de nosso querido Cláudio. Para tentar superar um pouco dessa tristeza, abro um pedacinho da alma para um sentimento de felicidade e orgulho de ter, em um momento importante da minha vida, conhecido esse homem que me tocou e influenciou profundamente. 

Os familiares e amigos próximos perderam um ente querido. Nós, ex-alunos, ficamos sem um professor e mestre no sentido mais amplo dessas palavras. Perdeu também o Brasil um homem de visão e espírito empreendedor e que teve a coragem de fazer o que era preciso e a sabedoria para fazê-lo. Seus feitos, comparáveis aos de outros como Casimiro Montenegro, são a garantia de que o seu legado o sobreviverá por muitas décadas e gerações. Como bem se disse, ele está em um lugar melhor, longe das “pequenices” e das mesquinhezas de nós humanos. Além disso, Guimarães Rosa também tem sua opinião sobre essa passagem de planos: “a gente não morre, fica encantado”. Nesse caso, porém, acho que o Cláudio inverte as coisas. Afinal, encantados ficamos nós que tivemos a felicidade de ter cruzado com esse homem algum dia.

Por: Renato Ruas


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