As pessoas normalmente dão muita importância, poder, status... quando alguém tem um cargo. O simples fato de conhecer o presidente, o diretor, o superintendete, o gerente... faz com que muitas pessoas se sintam todas importantes. O Itamar faleceu e agora todo mundo só fala bem dele, mesmo quem até dia atrás diziam exatamente o oposto. O Cláudio não era assim. Ele era importante por si só, por sua história, por ser inspirador! Era praticamente uma unanimidade em vida (não conheço ninguem que o desgostasse, mas como não tenho a pretenção de conhecer todo mundo, talvez houvesse alguem). Eu convivi muito pouco com ele diretamente. Indiretamente todos convivemos muito (quanto de nosso emprego, nosso sucesso profissional e pessoal não devemos a ele?). Mas eu me lembro de uma vez que estava na função de porteiro do hangar em Lafaiete e o Cláudio passou pra ir embora e me cumprimentou. Aí a mulher dele ter perguntado quem eu era, pois não me conhecia, e eu pude ouvir o Cláudio falar: É o Bernardo, o Bernardo! Nesse momento eu me senti todo orgulhoso, porque, o Cláudio, afinal de contas,era... o Claudio.
Por: Bernardo Costa, o Bernardo.
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